
Lady Godiva viveu no período de 990 a 1067 em Conventry, Inglaterra, foi esposa de Leofric, duque de Mércia.
Conta a lenda que Godiva, em protesto aos altos impostos cobrados pelo marido à população de Conventry, fez um pacto com o esposo.
Em troca de reduzir os impostos, desfilaria nua, montada em seu cavalo com a condição de os impostos serem reduzidos à população de Conventry.
Diante a postura de Godiva, em gratidão a população de Conventry, no momento em que ela desfilava, fechou-se em suas casas para não produzir constrangimento à sua bem feitora.
Um único aldeão não aderiu à decisão dos demais e quando presenciou Godiva nua, cavalgando pelas ruas, ficou irremediavelmente cego.
Uma vez concluído o desfile, Leofric cumpriu a sua palavra e reduziu a carga tributária à população de Conventry.
Decorridos praticamente mil anos, no aniversário do desfile, algumas mulheres ainda repetem o feito de Lady Godiva, desfilando nuas, a cavalo, pelas ruas de Conventry.
Os altos impostos cobrados na época, em parte visavam sustentar os luxos estampados nas roupas e adereços usados pelos senhores de Conventry, assim o desfilar nua, significava a renúncia a esse luxo, dessa forma os altos impostos perdiam o seu significado.
O desrespeito ao ato de Godiva do aldeão que quis vê-la desfilando denota a cegueira deste frente ao significado do ato que estava sendo praticado.
Ao deitarmos no divã, desnudamos nossos sentimentos, emoções, pensamentos, etc. àquele que supostamente ocupa a posição de analista.
A posição de lado ocupada pelo analista e sua conduta ética denota o seu respeito frente àquele que se desnuda.
O lugar do cego é o espaço do não entendimento de seu papel, seja do analista ou do analisando e ainda dos pré conceitos que por vezes possam permear a análise.
Conta a lenda que Godiva, em protesto aos altos impostos cobrados pelo marido à população de Conventry, fez um pacto com o esposo.
Em troca de reduzir os impostos, desfilaria nua, montada em seu cavalo com a condição de os impostos serem reduzidos à população de Conventry.
Diante a postura de Godiva, em gratidão a população de Conventry, no momento em que ela desfilava, fechou-se em suas casas para não produzir constrangimento à sua bem feitora.
Um único aldeão não aderiu à decisão dos demais e quando presenciou Godiva nua, cavalgando pelas ruas, ficou irremediavelmente cego.
Uma vez concluído o desfile, Leofric cumpriu a sua palavra e reduziu a carga tributária à população de Conventry.
Decorridos praticamente mil anos, no aniversário do desfile, algumas mulheres ainda repetem o feito de Lady Godiva, desfilando nuas, a cavalo, pelas ruas de Conventry.
Os altos impostos cobrados na época, em parte visavam sustentar os luxos estampados nas roupas e adereços usados pelos senhores de Conventry, assim o desfilar nua, significava a renúncia a esse luxo, dessa forma os altos impostos perdiam o seu significado.
O desrespeito ao ato de Godiva do aldeão que quis vê-la desfilando denota a cegueira deste frente ao significado do ato que estava sendo praticado.
Ao deitarmos no divã, desnudamos nossos sentimentos, emoções, pensamentos, etc. àquele que supostamente ocupa a posição de analista.
A posição de lado ocupada pelo analista e sua conduta ética denota o seu respeito frente àquele que se desnuda.
O lugar do cego é o espaço do não entendimento de seu papel, seja do analista ou do analisando e ainda dos pré conceitos que por vezes possam permear a análise.
George
ResponderExcluirPARABÉNS pelo blog. Está lindo. É a união de competência profissional e sensibilidade.
Essa linda história, começando pelo título "Lady Godiva e o divã" me fez viajar em pensamentos ... sentimentos e lembranças ... Como um belo e suave livro de romance psicanalítico.
SUCESSO !!!
George, muito lindo seu texto: suave e verdadeira analogia.
ResponderExcluirBeijo!