terça-feira, 2 de junho de 2009

Dualidade: corpo, mente


"Isso não é nada, são coisas de sua cabeça" (sic)


Quem já não ouviu frase semelhante?


Parece ser uma fala muito difundida no senso comum e, algumas vezes até entre colegas. Talvez algo herdado de Aristóteles que ao sistematizar o conhecimento humano nos legou as mais diversas classificações.


Entre essas classificações, não sei se de Aristóteles, há aquelas que se referem à mente e outras que dizem respeito ao corpo.


No geral há ciências que estudam a mente, outras se ocupam do orgânico e há ainda aquelas que versam sobre a interação entre o homem e o ambiente. Por outro lado, essa cisão, se é que existe, é da ciência.


Possivelmente por que não existe uma ciência que isoladamente dê conta desses três pilares que nos sustentam.


É o equilíbrio entre o biológico, orgânico e social que determina nosso maior ou menor grau de saúde e de adaptação enquanto seres humanos.


A cisão desses pilares é o caminho para a desintegração do ser.


Não há um indivíduo orgânico, ou outro psíquico e um terceiro como ser social. O que existe é um indivíduo, que tem um corpo, é dotado de um psíquismo e, interage socialmente.

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