Algumas vezes diante situações subjetivas, pergunto àqueles que atendo, qual é a cor do tapete da sala. Invariavelmente como resposta, ouço que o tapete é vermelho. Continuando explico a eles que jamais saberemos se o tom de vermelho que eu percebo é o mesmo que eles veem.
Isso quando falamos de questões tão concretas quanto a cor de um tapete, logo o que podemos falar sobre o que tange a realidade e as inúmeras questões subjetivas que permeiam o nosso psiquismo.
Dado as variáveis na qual encontra-se submergidas o nosso psiquismo, o que podemos versar sobre o que vem a ser a realidade.
Aqui tomo emprestado o comentário de um colega de grupo de estudos, que certa vez frisou que a única realidade possível seria a nossa interpretação.
Interpretando a fala desse colega percebo então estarmos todos, desde sempre, mergulhados em um imenso mundo virtual, onde cada um tece a sua própria realidade, essa minha percepção se amplia nos anos de análise pelos quais já passei e ainda nas realidades que todos os dias ouço, seja daqueles que atendo e de outros que fazem parte de meu convívio social, seja no suposto contato tete-a-tete, ou em relação àqueles com que troco diálogos através do teclado do computador.
George, adorei seu texto. Me faz lembrar também do comentário de uma colega em comum, que certa vez disse: "A realidade é um grande baile de máscaras". E é mesmo. E a "interpretação" envolve e é envolvida por vários tons, contrastes, texturas, formas ... percebidos sempre "sem querer querendo" ... cada qual com seu olhar. E o cotidiano seria insustentável sem essa possibilidade de vários eus, na qual realidade e ficção se misturam ...
ResponderExcluirMeu Querido Amigo,
ResponderExcluirBelo Texto... MATRIX... HERRMANN...
Afinal o que é a Realidade, senão a forma pela qual filtramos o Mundo!!!
And Thanks!!!
ABRAÇÃO,
Marcos InHauser Soriano
misoriano@terra.com.br
http://umtranseunte.blogspot.com
Caro Marcos,
ResponderExcluirTambém sou muito grato a todas as colaborações que tem me dado nesse processo de formação.